Podcast sobre Metaverso com Rodrigo Ribeiro e Fernando Oliveira

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Retornando com alguns bate papos interessantes, neste novo episódio conversei um pouquinho sobre o Metaverso com o especialista em Tecnologia de Informação com muita experiência em criação em jogos digitais
Fernando Francisco de Oliveira .
Neste breve e descontraído bate papo tentamos abordar um pouco do conceito do Metaverso.

Clica e confira:

Link:
https://lnkd.in/dbe7C-K2

#metaverso


Texto do Podcast sobre METAVERSO

Rodrigo:

Fernando, primeiramente eu gostaria de agradecer pela sua participação aqui no podcast A Linha da Mente, e para te fazer a primeira pergunta, ou na verdade para fazer esse episódio, tentei buscar algumas fontes para pesquisa e leitura na literatura.

Mas uma coisa bastante curiosa que eu não consegui encontrar fontes com a mesma definição da palavra metaverso, então eu recorri a etimologia, da palavra: 

metaverso na composição ficaria algo além do universo, então o que seria isso, seria um ambiente tecnológico  digital, seria um jogo, seria nossa vida cotidiana misturada com a realidade virtual e aumentada, você conseguiria sintetizar para nós o que seria o metaverso, Fernando ?

Fernando:

Olá Rodrigo, obrigado pelo convite para participar do seu podcast. Assim como você descreveu, metaverso pode ser uma dessas definições como todas ao mesmo tempo, mas eu entendo que em um conceito mais na sua essência, seria um universo em que o indivíduo se sentiria totalmente envolvido, como se fosse em outra realidade. 

Dessa perspectiva, existem várias atividades que podem absorver a atenção do indivíduo que extrapola a realidade, como por exemplo a leitura concentrada de um livro. 

A tecnologia apenas amplia a experiência de outro universo ou realidade. Hoje em dia temos tecnologias capazes de simular visualmente a realidade e algum tipo de sensação de toque.

Então eu definiria o metaverso como um ambiente virtual imersivo, com interatividade com outras pessoas e objetos virtuais e/ou físicos, tendo diversos níveis de detalhamento, como por exemplo o jogo Minecraft, todo quadrado até os ambientes virtuais mais ricos em detalhes.

Rodrigo:

Interessante heim Fernando, no primeiro momento, com a sua explicação, eu consigo imaginar muito assim essa questão essa questão esse mercado do entretenimento, mas, a gente pode expandir um pouco essa ideia para outros horizontes, como o futuro do trabalho, as empresas, a gente já percebe também uma presença no metaverso, divulgando seus produtos, e tudo mais, como você enxerga nesse segmento ai ?

Fernando:

Eu acho essa movimentação ainda muito prematura, como cada empresa de tecnologia cria seu próprio metaverso, e não se preocupam em criar um padrão de comum. Hoje cada metaverso é isolado e você ainda não pode pular por exemplo do mundo do Facebook para o mundo da Microsoft por exemplo, sem ter que desconectar e usar outro aplicativo.

Se você puxar na memória, por volta de 2004 começou uma febre pelo Second Life, um ambiente virtual, onde pessoas criavam seus avatares, vestiam roupas compradas no ambiente, faziam festa com amigos,trabalhavam, ganhavam e gastavam dinheiro, etc. Empresas investiram em para ter sua presença nesse mundo virtual, como por exemplo o Banco Itaú criou agência virtual lá.

Mas era como agora, era uma plataforma única, não se podia sair de lá para outro universo com o mesmo avatar.

Rodrigo:

Muito boa explanação, Fernando. E só para complementar, também para quem nos ouve e está tendo o primeiro contato com esse tema do metaverso, o avatar a gente pode compreender como o personagem, que te representa, sendo no ambiente no jogo ou no ambiente virtual, e o interessante é o retorno disto, que já existiu algo parecido muito similar ou a mesma coisa no passado,  e agora voltando agora com nova roupagem ou novo nome, e logicamente com novas possibilidades também, assim como temos a evolução da tecnologia, da informática como um todo, trazendo novas realidades virtuais.

Como você enxerga a imersão no mundo virtual e a gente está cada dia mais expostos a um ambiente virtual, seja no smartphone ou no seu trabalho, passamos uma grande parte do tempo conectados e a tendência com o metaverso é aumentar esse tempo de exposição da tecnologia, e vivendo num mundo, uma realidade virtual, onde tudo parece ser mais agradável, você tem um controle maior das situações, você consegue explorar novos locais, participar  de festas, como você comentou, como você enxerga da pessoa gostar bastante de viver nesse mundo e começar a se afastar do mundo real ?

Fernando:

Esse é um tópico bastante controverso, eu acredito que tudo depende de como a pessoa entra para o mundo virtual. Se você entrar com a sua própria identidade, de certa forma replicando o seu Eu real, provavelmente não vai criar um mundo novo, e sim aumentar o mundo que você já vive, pode ser considerado como uma realidade aumentada.

Mas se você criar um avatar ideal, sem apresentar sua identidade real e começar viver no metaverso como outra pessoa que você gostaria de ser e desenvolver uma vida virtual paralela à real, aí sim você pode se afastar da realidade.

Com um mundo em que você pode fazer qualquer coisa, vai depender muito da sua personalidade para se tornar uma ou outra pessoa no metaverso.

Rodrigo:

E chegamos ao final de mais um episódio, galera.

Fernando gostaria de agradecer muito pela sua participação, de suas explicações, foi muito bom, gostei bastante, e se quiser deixar as suas considerações finais os seus contatos, agradeço mesmo. Valeu !

Fernando:

Obrigado, Rodrigo, pelo convite para participar deste tópico. E acabamos não falando de criptomoedas vinculadas ao metaverso. Fica ai uma dica para um futuro tópico.

Se quiserem seguir no twitter o meu nick é Oliveira_Lands

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